sábado, 4 de dezembro de 2010

Reencarnação - Pensadores Antigos

A Reencarnação através dos tempos.
(atenção nas datas)

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“Antes de nascer, a criança já viveu e a morte não é o fim.
A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce.”
Papiro Egípcio – 3.000 a.C

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“ Da mesma forma que nos desfazemos de uma roupa usada para pegar uma nova, assim a alma se descarta de um corpo usada para se revestir de novos corpos.”
Bhagavad Gita – 3.000 a.C

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“Honra a ti, Osíris, Ó Governador dos que se encontram no paraíso, tu que fazes renascer dos mortais, que renovas suas juventude..”
Livro Egípcio dos Mortos – 2.000 a.C.

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“Ninguém pode ser salvo sem renascer e sem livrar-se das paixões que entraram no último nascimento espiritual.”
Hermes Trismegisto – 1250 a.C

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“Aquele que retorna para a terra e faz o bem, segundo o seu conhecimento, suas palavras, ações e intenções, recebe um dia a uma recompensa, que convenha a seus méritos...Aqueles que durante o período de vida na terra, vivem na dor e no desgosto, sofrem com isso por causa de suas palavras mesquinhas ou suas más ações num corpo anterior, pelo que é punido no presente.”
Zoroastro – 1.000 a.C

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“A Alma nunca morre, mas recomeça uma nova vida, ela nada mais faz que mudar de domicílio, tomando uma outra forma. Quanto a mim, que vos revelo estas misteriosas verdades já fui Euforbes numa outra vida, no tempo da guerra de Tróia, lembro-me perfeitamente bem do meu nome e de meus pais, assim como do modo como fui morto em combate com o rei de Esparta. Em Micenas, no templo de Juno, vi suspenso na parede o meu próprio escudo de um outro tempo. Mas, embora vivendo em vários corpos, a alma é sempre a mesma, pois só a forma muda.”
Pitágoras – 572 – 492 a.C

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“Os seres humanos que se apegam demasiado aos valores matérias são obrigados a reencarnar incessantemente, até compreenderem o que ser é mais importante do que ter.”
Buda – 563 – 483 a.C

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“Estou convencido que vivemos novamente e que os vivos emergem dos que morreram e que as almas dos que morreram estão vivas.”
Sócrates Filósofo Grego – 469 – 399 a.C

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“Ó Tu, moço ou jovem que te julgas abandonado pelos deuses, saiba que, se te tornares pior, ira ter com as piores almas,ou, se melhor, irá se juntar as melhores almas, e em toda sucessão de vida e morte farás e sofrerás o que um igual pode merecidamente sofrer nas mãos de iguais, É esta a justiça dos céus,”
Platão 427 – 347 a.C

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“Outro forte indicio de que os homens sabem as maiorias das coisas antes do nascimento é que, quando crianças aprendem fatos com enorme rapidez, o que demonstra que não os estão aprendendo pela primeira vez, e sim os relembrando.” Cícero 106 – 43 a.C

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“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”
Jesus - João 3:3

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“Morrer é mudar de corpo como os atores mudam de roupa.”
Plotino 205 – 270 a.C.

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“Fui mineral, morri e me tornei planta, como planta morri e depois fui animal, como animal morri e depois fui homem, porque teria eu medo? Acaso fui rebaixado pela morte? Vi dois mil homens que eu fui, mas nenhum era tão bom quanto sou hoje. Morrerei ainda como homem, para elevar-me e estar entre os bem-aventurados anjos. Entretanto, mesmo esse estado de anjo terei de deixar.”
Al Rumi – Poeta Islâmico – 1210 – 1270 a.C

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“Lê-me, leitor se encontras prazer em ler-me, porque muito raramente eu voltarei a este mundo.”
Leonardo da Vinci 1.452 – 1.519 d.C

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“Se aceitarmos a crença numa continuação da vida, a pratica religiosa se torna uma necessidade que nada pode suplantar, para preparar sua encarnação futura...Seja qual for o nome dessa religião, o fato de compreendê-la e praticá-la torna-se a base essencial de uma mente que está em paz, portanto, de um mundo em paz. Se não há paz na mente, não pode haver paz alguma no modo como uma pessoa se relaciona com as outras, e, por conseguinte, não pode haver relações entre os indivíduos ou entre as nações.”
Um Dalai Lama 1.500 d.C

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“Nascer duas vezes não é mais surpreendente que nascer uma vez: tudo na natureza é ressurreição.”
Voltaire 1.694 – 1.778 d.C

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“Aqui jaz o corpo de Benjamim Franklin, Impressor, Semelhante à capa de um velho livro de páginas arrancadas, abandonadas ao léu, com seu título e seus dourados apagados. A obra não se perderá, pois como ele acreditava, ela aparecerá uma vez mais em uma nova edição mais elegante, revisada e corrigida pelo autor.”
Benjamim Franklin 1.706 – 1790 d.C

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“Sinto que logo deixarei esta vida terrena. Mas como estou convencido de que nada existe na natureza que pode ser aniquilado, tenho como certeza que o mais nobre de mim mesmo não cessará de viver. Embora eu me arrisque a não ser rei em minha próxima vida... ora, tanto melhor! ...viverei mesmo assim uma vida ativa e, o que é melhor, sofrerei menos por ingratidão.”
Frederico O Grande – 1712 – 1786 d.C

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“Estou certo de que estive aqui, como estou agora, mil vezes antes e espero retornar mil vezes... A alma do homem é como a água; Vem do céu e sobe para o céu, para depois voltar a terra, em um eterno ir e vir.”
Goethe 1.749 – 1832 d.C

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“Se um asiático me perguntar por uma definição da Europa, serei forçado a responder-lhe do seguinte modo: É aquela parte do mundo perseguida pela incrível ilusão de que o homem foi criado do nada, e que a sua existência atual é a sua primeira entrada na vida.”
Arthur Schopenhauer – Filósofo Alemão – 1.788 – 1860 d.C

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“Todos os seres humanos experimentaram vidas anteriores...Quem sabe quantas formas físicas o herdeiro do céu ocupa, antes que ele possa compreender o valor daquele silêncio e solidão, cujas as planícies estreladas são apenas a antecâmara dos mundos espirituais?”
Honoré de Balzac – Escritor Francês – 1.799-1850 d.C

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Por que a Terra não será destruída em 2012

Gerson Simões Monteiro

O filme 2012 – O dia do juízo final produzido em 2008 nos Estados Unidos, é na verdade mais uma tentativa de se criar uma onda de terrorismo psicológico através do suposto fim do mundo. Nessa onda, exploram-se sem fundamento as profecias relativas às transformações pelas quais a Terra está passando para ingressar em uma Nova Era.
Segundo um amigo, os produtores desse filme usaram as profecias Maias tentando “cristianizá-las”, mas esqueceram-se de que, quando tais profecias foram concebidas, aquele povo nem tinha ouvido falar de Jesus, muito menos pensava em acreditar em um único Deus. Como o ano 2000 já se foi, e não se pode mais explorar a falsa profecia da Bíblia – “de mil passarás, de dois mil não passarás” – agora surge um filme que procura reativar o tema catastrófico, embora não haja nenhuma citação a respeito nem no Velho nem no Novo Testamento.

A escolha da data

Na verdade, a nova data para o mundo acabar, o dia 21 de dezembro de 2012, é apenas uma jogada de marketing para o lançamento do referido filme. Ela foi estabelecida no calendário Maia, um calendário que principia a contagem do tempo em 11 de agosto do ano 3114 a.C., ou seja, antes mesmo das datações arqueológicas dessa misteriosa civilização. De acordo com aquelas datações, os Maias floresceram entre 1800 a.C. e 1450 d.C., em um vasto território que inclui regiões das Américas Central e do Sul, onde as ruínas de suas cidades e pirâmides monumentais resistem ao tempo.
Os Maias são reconhecidos por seu avançado conhecimento de astronomia e pela precisão de seus diferentes calendários, como o calendário anual solar, com 365 dias, chamado Haab. Outro desses calendários, o de “longa contagem”, foi desenvolvido para computar extensos períodos de tempo ou ciclos, de 5.125 anos. Foi com base nesse calendário de longos ciclos que se estabeleceu a tradição da profecia Maia do fim dos tempos.
Ora, as profecias Maias, pelo visto, estão de acordo também com o que ensina a Doutrina Espírita a respeito não do fim físico do nosso planeta, mas do surgimento de uma Nova Era, quando a Terra passará, na escala dos mundos habitados, de Mundo de Expiações e Provas (segunda categoria), para Mundo de Regeneração (terceira categoria).

Já estamos em 2014

Porém, precisamos considerar que já estamos no ano 2014, de acordo com a revelação mediúnica transmitida por Chico Xavier, em 1937, posteriormente ratificada através de conceituados cientistas e teólogos, que se basearam nos estudos e pesquisas históricas relacionados a seguir:
1o) Quando Jesus nasceu numa obscura colônia do Império Romano, a Palestina, uma estreita faixa de terra no fundo do Mediterrâneo, o imperador romano era César Otávio Augusto. E no mundo de César, os anos eram contados pelo calendário romano. Assim, o ano 1 era o da fundação de Roma.
Os anos seguintes eram assinalados com a abreviatura A. U. C., da expressão “Ab Urbe Condita” (Desde a Fundação de Roma). Somente no século VI, bem depois de Constantino (com o Edito de Milão no ano 313) conceder a liberdade de culto aos cristãos, é que foi estabelecido o calendário cristão. Foi então que, no ano 525, o monge Dionísio, o Pequeno, procurou estabelecer o ano da Era Cristã, em relação ao calendário romano “Ab Urbe Condita”. E, por seus cálculos, fixou o ano da fundação de Roma como sendo 754 antes de Cristo.

Contudo, a revelação feita pelo Espírito Humberto de Campos, em 1935, por intermédio da psicografia de Francisco Cândido Xavier, no capítulo 15 do livro Crônicas de Além-Túmulo, editado pela FEB em 1937, registra o erro histórico cometido por aquele monge católico e sua devida correção, ao relatar o seguinte diálogo, travado no mundo espiritual, entre o Cristo e seu discípulo João, o Evangelista:
– João – disse-lhe o Mestre –, lembras-te do meu aparecimento na Terra? – Recordo-me, Senhor. Foi no ano 749 da era romana, apesar da arbitrariedade de Frei Dionísio, que, calculando no século VI da era cristã, colocou erradamente o vosso natalício em 754.
2o) É importante frisar que a revelação, trazida por intermédio de Chico Xavier, foi confirmada posteriormente pelo historiador e professor de História Antiga no New College, de Oxford, Robin Lane Fox, que em seu livro Bíblia – Verdade e Ficção, lançado em 1993, confirma esse erro de cálculo da data de nascimento de Jesus, calcado em vários documentos da época e nos fatos narrados pelos evangelistas, fatos esses postos em aparente contradição na perspectiva fundamentada no calendário romano.
3o) Esse mesmo pensamento é defendido pelo professor Charles Perrot, do Instituto Católico de Paris, em entrevista à revista Le Point:
[...] segundo um amplo consenso de exegetas, o ano de nascimento de Jesus deveria situar-se um pouco antes da morte de Herodes, O Grande. Ora, segundo os dados numismáticos, astronômicos e, sobretudo textuais, Herodes deve ter morrido no dia 11 de abril do ano 4 a.C. [...] O nascimento de Jesus terá sido provavelmente entre os anos 6 e 7 a.C. [...].
4o) Também o professor e padre John P. Meier, que leciona o Novo Testamento na Universidade Católica da América, em Washington, escreveu no The New York Times, no dia 21 de dezembro de 1986, que Cristo deve ter nascido por volta de 6 a 4 a.C.;
5o) Em nosso país, o astrônomo Ronaldo Rogério Mourão de Freitas, do Observatório Nacional, divulgou no Jornal do Brasil de 4/1/1982 que Frei Dionísio, o Pequeno, em 525, encarregado pelo Papa de organizar o calendário cristão a partir da vinda de Jesus à Terra, arbitrou o ano de 754 da Era Romana para o seu nascimento. Mas, pelas pesquisas realizadas sobre o assunto, ele chegou à conclusão de que o aparecimento do Cristo em nosso mundo se deu no ano 749 da fundação de Roma.
A Nova Era

Ora, diante de todas essas evidências, podemos concluir, sem margem de dúvida, que o ano 2012 já passou, ou seja, já estamos em pleno 2014 e a Terra não foi destruída, conforme a previsão divulgada de que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro de 2012.
Convém ainda esclarecer que o termo “fim”, empregado nas palavras proféticas de Jesus – “Quando o Evangelho for pregado em toda a Terra, é então que chegará o fim” (Mateus, 24:14) – está relacionado com a ideia de tempo e não com a de espaço, exatamente a mesma ideia do calendário de longos ciclos dos Maias. Portanto, Jesus se referiu ao fim de uma Era, não ao fim do mundo físico. E isto é lógico, pois quando as criaturas humanas estiverem evangelizadas haverá o fim da violência, das lutas fratricidas, do narcotráfico, das balas perdidas, das seleções étnicas e de todo o mal que ainda perdura no coração do homem.

E convenhamos: seria racional Deus acabar com o nosso planeta, quando as criaturas humanas estivessem vivendo plenamente a mensagem do Evangelho? E se Deus é a Justiça Suprema, a destruição do mundo seria então o prêmio prometido por Jesus aos mansos e pacíficos, que ao longo dos séculos se esforçaram para implantar na Terra o seu reino de amor e de paz? É claro que não! Deus é Justo!

Revista Reformador 01/2010